Tipos de Dinossauros: conheça 13 espécies e suas características

Tipos de Dinossauros: conheça 13 espécies e suas características

Tipos de Dinossauros: há, aproximadamente, 66 milhões de anos, os dinossauros, ou “lagartos terríveis”, como são conhecidos em grego, desapareceram da existência. No entanto, através do campo da paleontologia, podemos obter conhecimentos sobre a possível aparência e o estilo de vida de várias espécies de dinossauros.

Saiba mais sobre essas criaturas antigas e conheça 13 tipos diferentes de dinossauros, com os nomes, imagens e curiosidades que esclarecem seu reinado sobre a Terra.

Tiranossauro Rex

T-Rex
Tiranossauro Rex

  • Espécie: Tyrannosaurus Rex
  • Hábito Alimentar: Carnívoro
  • Altura: Cerca de 4 metros no quadril
  • Comprimento: Aproximadamente 12,3 metros
  • Peso: Estimado entre 7 a 9 toneladas
  • Habitat: América do Norte durante o período Cretáceo Superior
  • Anatomia: Crânio grande, dentes serrilhados
  • Locomotiva: Bípede, membros posteriores robustos
  • Caçador/Necrófago: Evidências sugerem ambos os cenários
  • Comportamento Social: Possível vida em grupos familiares
  • Extinção: Evento do Cretáceo-Paleogeno

Sem dúvida, nenhum outro dinossauro é tão icônico quanto o Tiranossauro Rex, frequentemente retratado em filmes de Hollywood de grande sucesso. A sua notoriedade pode ser atribuída ao fascínio que muitas pessoas têm pelos grandes predadores, sejam eles tubarões ou leões. Durante a Era dos Dinossauros, o T-Rex reinava como um dos mais temidos habitantes da Terra.

Em 1991, os cientistas descobriram o fóssil do maior T-Rex já registrado. Batizado de Scotty, este exemplar viveu há aproximadamente 68 milhões de anos na região que hoje corresponde ao Canadá. Surpreendentemente, Scotty alcançou a idade avançada de 28 anos, o que é notável para um dinossauro de sua espécie, e pesava cerca de 9 toneladas, superando até mesmo o peso do elefante-da-savana, o maior mamífero terrestre vivo.

Curiosidade: O Tiranossauro Rex tinha a capacidade de morder com uma força equivalente a três vezes a de um crocodilo moderno, caso ambos tivessem o mesmo tamanho.

Velociraptor

Velociraptor Mongoliensis
Velociraptor
  • Espécie: Velociraptor mongoliensis
  • Hábito Alimentar: Carnívoro
  • Altura: Cerca de 0,5 metros no quadril
  • Comprimento: Aproximadamente 2 metros
  • Peso: Estimado entre 15 a 20 quilogramas
  • Habitat: Regiões que hoje correspondem à Ásia Central, durante o período Cretáceo Superior
  • Anatomia: Crânio alongado, mandíbulas com dentes afiados
  • Locomotiva: Bípede, membros posteriores adaptados para correr em alta velocidade
  • Comportamento Social: Possível vida em grupos familiares ou de caça
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos

Em uma das cenas mais angustiantes de Jurassic Park, testemunhamos dois velociraptors perseguindo Tim e Alex no centro de visitantes. Você se lembra? No entanto, é importante saber que os velociraptors reais, que viveram há mais de 70 milhões de anos, eram muito diferentes dos répteis vilões retratados na ficção.

Estudos revelam que, na verdade, os velociraptors eram bem menores do que suas contrapartes cinematográficas dirigidas por Spielberg. Para ser mais preciso, eram pouco maiores do que uma galinha. E o detalhe mais intrigante: eles possuíam penas! No entanto, isso não os tornava menos perigosos quando se tratava de caçar suas presas.

Curiosidade: Sua inteligência era comparável à de muitos mamíferos modernos, podendo ser até mesmo mais inteligente do que o T-Rex em termos relativos ao tamanho do cérebro.

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Brontossauro

Brontosaurus excelsus
Brontossauro
  • Espécie: Brontosaurus excelsus
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: Cerca de 9 a 10 metros no quadril
  • Comprimento: Aproximadamente 22 a 26 metros
  • Peso: Estimado entre 15 a 40 toneladas
  • Habitat: Regiões que hoje correspondem à América do Norte, durante o período Jurássico
  • Anatomia: Pescoço longo, corpo maciço, cauda igualmente longa
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros robustos adaptados para suportar o peso do corpo
  • Comportamento Social: Possível vida em grupos familiares ou de manada
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos

O Brontossauro, membro da família dos saurópodes, assim como o Braquiossauro, compartilhava muitas semelhanças. Seus corpos maciços, pescoços longos e hábitos alimentares herbívoros os aproximavam.

Esses gigantes, comuns na América do Norte há cerca de 150 milhões de anos, tinham quatro patas robustas que sustentavam seu imenso peso, semelhante ao de um elefante moderno.

O pescoço estendido do Brontossauro era uma adaptação incrível para alcançar folhas nas copas das árvores, assim como fazem as girafas hoje em dia.

Além disso, estudos recentes sugerem que esses gigantes herbívoros poderiam ter uma fisiologia mais complexa do que se pensava anteriormente, incluindo um sistema de sacos aéreos semelhante ao das aves, auxiliando na respiração e no controle térmico.

Sua presença no ecossistema pré-histórico desempenhou um papel vital na regulação da vegetação e na manutenção do equilíbrio ecológico. O estudo desses gigantes antigos não apenas nos fascina com sua enormidade, mas também nos ajuda a compreender melhor a história da vida na Terra.

Curiosidade: O Brontossauro tinha um coração do tamanho de um carro pequeno para bombear sangue por todo o corpo gigantesco.

Pterodáctilo

Pterodactylus antiquus
pterodáctilo
  • Espécie: Pterodactylus antiquus
  • Hábito Alimentar: Carnívoro (possivelmente piscívoro)
  • Envergadura: Aproximadamente 7 metros
  • Comprimento: Varia entre 1 a 2 metros
  • Peso: Estimado entre 5 a 10 quilogramas
  • Habitat: Regiões costeiras e de lagos durante o período Jurássico
  • Anatomia: Asas membranosas, crânio alongado com dentes afiados
  • Locomotiva: Quadrúpede quando em solo, voo ativo usando membranas entre os membros anteriores e posteriores
  • Comportamento: Possível vida solitária ou em pequenos grupos
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos

Apesar de ser conhecido como um “dinossauro voador”, o Pterodáctilo não era tecnicamente um dinossauro, mas sim um réptil pterossauro que viveu na mesma era, há cerca de 150 milhões de anos.

Os Pterodáctilos possuíam bicos longos e asas membranosas, semelhantes às dos morcegos, e não tinham penas como as aves.

Andavam sobre quatro patas quando em solo e passavam grande parte do tempo planando nos céus, como asas-delta. Esses répteis voadores se alimentavam principalmente de peixes e pequenos animais.

Curiosidade: Alguns estudos sugerem que o Pterodáctilo podia voar a velocidades de até 80 km/h.

Alossauro

Allosaurus fragilis
Alossauro
  • Espécie: Allosaurus fragilis
  • Hábito Alimentar: Carnívoro
  • Altura: 4,5 metros
  • Comprimento: Aproximadamente 9 metros
  • Peso: Estimado entre 1,5 a 2 toneladas
  • Habitat: Diversos ambientes terrestres durante o período Jurássico
  • Anatomia: Crânio alongado, dentes serrilhados e afiados
  • Locomotiva: Bípede, membros posteriores adaptados para corrida rápida
  • Comportamento: Possível vida solitária ou em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos

O Alossauro, temido por suas mandíbulas formidáveis, não dava trégua às suas presas, seja em grupo ou sozinho. Ágil e astuto, aterrorizava dinossauros de diversas espécies.

Suas grandes patas dianteiras, dotadas de garras afiadas, eram armas letais, capazes de infligir danos devastadores em suas presas. Essas habilidades de caça, combinadas com sua velocidade, garantiam a eficiência do Alossauro como um dos predadores dominantes do Jurássico.

Além de sua habilidade de caça, os alossauros tinham uma vantagem adicional: sua visão aguçada e olfato apurado, permitindo-lhes localizar presas a longas distâncias. Eles também exibiam comportamento social complexo, podendo caçar em grupos coordenados ou defender territórios sozinhos.

Apesar de sua ferocidade, os alossauros também enfrentavam desafios, competindo com outros grandes predadores pelo alimento e espaço. No entanto, sua adaptabilidade e inteligência garantiam sua sobrevivência em um mundo repleto de perigos e desafios.

Curiosidade: Suas patas dianteiras, embora grandes e musculosas, eram mais adaptadas para agarrar do que para sustentar o peso do corpo.

Diplodoco

Diplodocus longus
Diplodoco
  • Espécie: Diplodocus longus
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: 5 metros
  • Comprimento: Aproximadamente 27 metros
  • Peso: Estimado entre 10 a 15 toneladas
  • Habitat: Hemisfério Norte, principalmente áreas de planícies e florestas durante o período Jurássico
  • Anatomia: Pescoço longo, corpo alongado e cauda robusta
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros posteriores mais longos que os anteriores
  • Comportamento: Possível vida em grupos familiares ou manadas
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos

Membro distinto da família dos saurópodes, o Diplodoco compartilhava com seus parentes herbívoros uma dieta baseada em vegetação.

Seu pescoço alongado não apenas alcançava as folhas mais altas das árvores, mas também lhe permitia acessar vegetação aquática e rasteira. Além de seu pescoço impressionante, a cauda do Diplodoco era uma arma formidável.

Ao contrário da crença anterior, ela se elevava quando o dinossauro estava em pé, podendo ser usada para desferir golpes poderosos contra predadores ameaçadores.

Curiosidade: Estudos recentes sugerem que o Diplodoco podia se mover tanto em terra firme quanto na água, sendo um nadador habilidoso.

Braquiossauro

Brachiosaurus altithorax
Braquiossauro
  • Espécie: Brachiosaurus altithorax
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: 12 metros
  • Comprimento: Aproximadamente 25 metros
  • Peso: Estimado entre 30 a 60 toneladas
  • Habitat: Principalmente florestas e áreas de planícies durante o período Jurássico
  • Anatomia: Pescoço longo e vertical, crânio pequeno em relação ao corpo
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros anteriores mais longos que os posteriores
  • Comportamento: Possível vida em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

Os Braquiossauros eram verdadeiros gigantes do mundo dos dinossauros, ultrapassando até mesmo o famoso T-Rex em altura e peso.

Com cerca de três vezes a altura e mais de oito vezes o peso do temido predador, esses herbívoros imponentes dominavam as paisagens jurássicas. Apesar de sua imponência, os Braquiossauros eram pacíficos comedores de plantas, passando seus dias alimentando-se de folhas e vegetação.

Seu nome peculiar, “lagarto braço”, deriva das suas patas dianteiras desproporcionalmente longas em relação às traseiras, uma adaptação única que os ajudava a alcançar folhas nas copas das árvores mais altas.

Além disso, os Braquiossauros possuíam um pescoço longo e vertical, permitindo-lhes acessar alimentos em diferentes alturas, e sua aparência majestosa certamente inspirava admiração em todos que cruzavam seus caminhos pré-históricos.

Curiosidade: Sua longa e flexível coluna vertebral permitia que alcançassem uma ampla variedade de vegetação, desde o nível do solo até as copas das árvores mais altas, tornando-os herbívoros extremamente eficientes.

Argentinossauro

Argentinosaurus huinculensis
Argentinossauro
  • Espécie: Argentinosaurus huinculensis
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: 21 metros
  • Comprimento: Aproximadamente 30 a 35 metros
  • Peso: Estimado entre 70 a 100 toneladas
  • Habitat: Principalmente regiões de planícies e florestas da américa do sul, durante o período Cretáceo
  • Anatomia: Pescoço longo e vertical, crânio pequeno em relação ao corpo
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros anteriores mais longos que os posteriores
  • Comportamento: Possível vida em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

O Argentinossauro recebeu seu nome por ter sido descoberto na zona rural da Argentina por um fazendeiro nos anos 80.

Sua descoberta despertou grande interesse devido ao seu tamanho colossal, tornando-o possivelmente o maior dinossauro já conhecido.

Para ilustrar sua magnitude, o peso estimado do Argentinossauro é comparável ao da baleia-azul, o maior animal vivo na Terra atualmente.

Curiosidade: Há evidências de que o Argentinossauro poderia ter vivido em grupos familiares ou manadas, o que pode indicar um comportamento social complexo entre esses gigantes pré-históricos.

Tricerátops

Triceratops horridus
Tricerátops
  • Espécie: Triceratops horridus
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: 2 metros
  • Comprimento: Aproximadamente 7 a 9 metros
  • Peso: Estimado entre 6 a 12 toneladas
  • Habitat: Principalmente regiões de planícies e florestas da América do Norte, durante o período Cretáceo
  • Anatomia: Crânio largo com três chifres distintos, corpo robusto e pernas curtas
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros anteriores e posteriores adaptados para movimentos lentos
  • Comportamento: Possível vida em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

Assim como o T-Rex, o Tricerátops é um dos dinossauros mais reconhecíveis e populares, aparecendo em inúmeras obras de ficção científica, filmes, livros e jogos ao longo dos anos, contribuindo para sua fama duradoura.

O Tricerátops, um dos dinossauros mais emblemáticos do final do período Cretáceo, viveu até os momentos finais da Era dos Dinossauros, sucumbindo à extinção causada pelo impacto de um asteroide há cerca de 65,5 milhões de anos.

Além de ser o maior dinossauro com chifres conhecido, possuía um “escudo” ósseo no pescoço, que funcionava como uma armadura protetora contra possíveis ataques de predadores.

Sua semelhança com rinocerontes vai além do aspecto físico, pois os Tricerátops usavam seus chifres não apenas para defesa, mas também em rituais de combate e exibição.

Além disso, suas mandíbulas poderosas eram adaptadas para triturar plantas fibrosas, o que sugere uma dieta herbívora especializada.

A adaptação do Tricerátops ao seu ambiente incluía não apenas seus chifres e “escudo”, mas também um bico resistente que facilitava a alimentação e a movimentação entre vegetação densa.

Curiosidade: Apesar de ser um dos dinossauros mais conhecidos, os primeiros fósseis de Tricerátops foram descobertos apenas em 1887, no final do século XIX. Uma descoberta tardia, se comparada a outros dinossauros.

Espinossauro

Spinosaurus aegyptiacus
Espinossauro
  • Espécie: Spinosaurus aegyptiacus
  • Hábito Alimentar: Carnívoro (possivelmente piscívoro)
  • Altura: 5 metros
  • Comprimento: Aproximadamente 12 a 15 metros
  • Peso: Estimado entre 4 a 7 toneladas
  • Habitat: Principalmente regiões de lagos e rios da África e outros continentes durante o período Cretáceo
  • Anatomia: Crânio alongado e estreito, com dentes cônicos e espinhos dorsais proeminentes
  • Locomotiva: Bípede, membros posteriores adaptados para locomoção terrestre e natação
  • Comportamento: Possível vida solitária ou em pequenos grupos
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

O espinossauro, primo do T-Rex, reinava como o maior e mais temível dos predadores.

Em comparação, ele era até mais perigoso que o Tiranossaro.

Sua adaptabilidade era impressionante: podia se locomover tanto sobre duas como quatro patas, além de ser um nadador habilidoso, semelhante a um crocodilo.

Seu crânio robusto abrigava dentes cônicos afiados, enquanto suas garras curvas eram armas formidáveis na caça. As pequenas narinas posicionadas no topo da cabeça permitiam-lhe respirar enquanto nadava, conferindo-lhe uma vantagem surpreendente na busca por presas.

Evitar um confronto com esse gigante pré-histórico certamente era uma tarefa assustadora e quase impossível.

Curiosidade: Com comprimentos que podiam chegar a até 15 metros, o espinossauro era um dos maiores terópodes conhecidos, rivalizando em tamanho com o famoso T-Rex.

Estegossauro

Stegosaurus stenops
Estegossauro
  • Espécie: Stegosaurus stenops
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: 1,80 metro
  • Comprimento: Aproximadamente 5 a 7 metros
  • Peso: Estimado entre 2 a 4 toneladas
  • Habitat: Principalmente regiões de florestas e planícies da América do Norte e Europa, durante o período Jurássico
  • Anatomia: Crânio pequeno em relação ao corpo, corpo robusto com placas ósseas dorsais e espinhos na cauda
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros posteriores adaptados para movimentos lentos
  • Comportamento: Possível vida em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

Os estegossauros, dinossauros herbívoros que habitaram a Terra há cerca de 150 milhões de anos, eram conhecidos por sua estrutura corporal peculiar. Esses quadrúpedes compartilhavam o ambiente com os temíveis alossauros, possíveis predadores que representavam uma ameaça constante.

Apesar de sua lentidão característica, os estegossauros não eram presas fáceis. Viver em bandos fornecia-lhes uma camada adicional de proteção contra predadores, enquanto sua característica mais marcante, as placas ósseas ao longo da espinha dorsal, atuava como uma armadura natural contra ataques.

Essas placas também podem ter desempenhado um papel na regulação da temperatura corporal ou no reconhecimento entre membros da mesma espécie.

O nome “estegossauro”, que significa “lagarto telhado“, faz referência a essas placas ósseas, que se assemelham às telhas de um telhado. Além disso, os espigões afiados na cauda eram uma ferramenta defensiva formidável, capazes de repelir potenciais agressores ou mesmo infligir ferimentos graves.

Curiosidade: O Estegossauro também é muito popular na cultura pop, especialmente em filmes e desenhos animados. Desde sua primeira aparição na tela grande em clássicos do cinema como “O Mundo Perdido” (1925), até sua presença em produções mais recentes como “Jurassic Park” (1993) e suas sequências.

Anquilossauro

Ankylosaurus magniventris
Anquilossauro
  • Espécie: Ankylosaurus magniventris
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: Cerca de 2 metros no quadril
  • Comprimento: Aproximadamente 6 metros
  • Peso: Estimado entre 4 a 6 toneladas
  • Habitat: Principalmente regiões de florestas e planícies durante o período Cretáceo
  • Anatomia: Crânio largo e robusto, com placas ósseas e espinhos dorsais para proteção
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros posteriores adaptados para movimentos lentos
  • Comportamento: Possível vida solitária ou em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

O anquilossauro, apesar de sua aparência ameaçadora, era um herbívoro pacífico que não atacava para se alimentar. Prefiria habitats repletos de vegetação baixa para encontrar comida facilmente ao seu alcance.

Uma peculiaridade marcante do anquilossauro eram suas placas ósseas sobre o dorso, semelhantes às do estegossauro, formando uma carapaça defensiva.

Além disso, sua cauda abrigava uma espécie de porrete, utilizado como arma contra predadores. Se atingisse o alvo, o impacto era devastador, destacando a eficácia dessa defesa.

Curiosidade: Estima-se que habitava áreas com vegetação densa e baixa, onde podia encontrar alimento facilmente acessível e se esconder de predadores.

Iguanodonte

Iguanodon bernissartensis
Iguanodonte
  • Espécie: Iguanodonte (Iguanodon bernissartensis)
  • Hábito Alimentar: Herbívoro
  • Altura: Cerca de 3 metros no quadril
  • Comprimento: Aproximadamente 7 a 10 metros
  • Peso: Estimado entre 2 a 4 toneladas
  • Habitat: Principalmente regiões de florestas e planícies da Europa, América do Norte e Ásia.
  • Anatomia: Crânio alongado e estreito, com dentes adaptados para triturar plantas
  • Locomotiva: Quadrúpede, membros anteriores e posteriores adaptados para locomoção terrestre
  • Comportamento: Possível vida em grupos familiares
  • Extinção: Extinto no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno, há cerca de 66 milhões de anos.

O Iguanodonte, conhecido como “dente de iguana”, foi um dinossauro herbívoro do período Cretáceo. Possuía um crânio estreito e alongado, com dentes adaptados para triturar plantas fibrosas.

Habitava uma ampla gama de ambientes, desde florestas até áreas costeiras, em regiões que hoje correspondem à Europa, América do Norte e Ásia.

Com cerca de 7 a 10 metros de comprimento e pesando entre 2 a 4 toneladas, provavelmente vivia em grupos familiares, alimentando-se das plantas disponíveis em seu entorno.

Sua adaptabilidade a diferentes habitats e sua dieta especializada foram essenciais para sua sobrevivência e sucesso ao longo do tempo em que dominou o planeta.

Curiosidade: Uma das esculturas mais conhecidas do Iguanodonte está localizada no Museu de História Natural de Londres, no Reino Unido.

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